Vamos mergulhar na história da Catedral de São Paulo, um marco que começou lá em 1589, quando a galera decidiu que São Paulo de Piratininga merecia uma igreja matriz bem no coração da vila. Essa igreja, que ficava onde hoje é o Monumento a Anchieta, foi finalizada por volta de 1616.
Em 1745, rolou uma demolição para dar espaço a uma nova matriz, bem na época em que São Paulo virou sede de diocese. A nova igreja, no estilo barroco, ficava no largo da Sé e foi concluída lá por 1764.
Era uma construção colonial típica, com uma fachada simples e um brasão real português na entrada. Por dentro, era um show de arquitetura da época, com talha dourada e tudo mais. A capela-mor era o destaque, com tribunas, camarins e um altar maneiro com um quadro de Nossa Senhora da Conceição ladeado por São Pedro e São Paulo.
O interior da igreja era um espetáculo à parte, com o teto pintado por Almeida Junior e vários altares dedicados a santos variados. Tinha até uma capela luxuosa do Santíssimo Sacramento com um painel da Trindade Divina.
Mas, como nada é para sempre, essa igreja foi abaixo em 1911 para abrir caminho para a Praça da Sé de hoje. No lugar dela, agora temos a Estátua de Anchieta. A nova catedral, que começou a ser erguida em 1913, foi inaugurada em 1954, mesmo sem estar totalmente pronta.
E a antiga Igreja da Sé? Bom, no lugar dela, temos uma estátua em homenagem a José de Anchieta, feita pelo escultor italiano Heitor Usai e inaugurada em 1954. Um belo tributo a um pedaço importante da nossa história!
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